A Experimenta comunica que irá terminar a Bienal experimentadesign
no ano de 2017
Depois de 18 anos e de efectuadas 9 edições, uma delas em Amesterdão, em 2008, e a última incluindo Lisboa, Porto e Matosinhos, 2017 será o ano do fecho deste evento.
Durante as 9 edições a Bienal EXD recebeu um total de 1.135.107 visitantes, numa média de 116.123 por edição. Convidou 1.833 participantes, portugueses e estrangeiros, e envolveu 48 países em projectos totalmente originais.
Para celebrar o fim do ciclo das Bienais — celebrando assim também todos aqueles que nela participaram, todos os que a tornaram possível e o seu público — a experimenta irá produzir a EXD’17, a sua última edição, num formato especial, inaugurando no fim-de-semana de 29 e 30 de Setembro, cujo programa será anunciado à imprensa no próximo mês de Junho.
A EXD colocou Lisboa e Portugal no roteiro dos grandes eventos culturais mundiais, posicionando-se como uma plataforma internacional dinâmica e arrojada que promoveu a cultura contemporânea através da discussão, da reflexão e da partilha de conhecimento.
Posicionando-se como uma plataforma internacional dinâmica e arrojada que promoveu a cultura contemporânea através da discussão e da reflexão, a EXD gerou e apresentou projectos, conceitos e ideias originais em diferentes formatos: conferências, projecções, exposições, intervenções urbanas, workshops e debates.
O principal vector da Bienal foi o design no sentido mais amplo, não apenas nas múltiplas vertentes de criação e produção, mas enquanto disciplina operativa e metodologia de trabalho. O segundo vector foi a arquitectura, nas suas diferentes escalas e âmbitos. Assumindo a cultura de projecto como eixo central numa perspectiva integradora, a Bienal apresentou conteúdos em áreas como design industrial, arquitectura, design de comunicação, cinema, design de ambiente, fotografia, multimédia, sound design, light design, vídeo e artes visuais.
Propiciou intercâmbios, intersecções e estímulos no seio da comunidade criativa e académica, operando numa rede de colaborações e co-produções com instituições e agentes culturais, estabelecimentos de ensino, empresas e teóricos nacionais e internacionais.
A Bienal agiu como um pólo difusor de talentos emergentes e práticas criativas de vanguarda, em permanente transformação e crescimento, flexível e receptiva a novos contributos e desafios. A cada dois anos, activou na cidade onde aconteceu uma dinâmica multifacetada que se propagou por todo o espaço urbano, programando espaços edificados menos conhecidos do grande público, envolvendo interlocutores de diferentes áreas e estimulando a redescoberta da cidade através de percursos de visita ligados aos eventos apresentados.
Privilegiando ideias e indivíduos, o programa da Bienal teve por objectivo transmitir conteúdo e incentivo tanto a uma audiência especializada como ao público em geral, disseminando informação e estimulando o debate crítico. Comprometida com a democratização do conhecimento, a disseminação da informação e a actualização de competências, a EXD defendeu o papel da cultura enquanto vector transversal de desenvolvimento.
A associação experimenta mantém a sua actividade e o seu trabalho de investigação cultural, social e económica, tendo como principais disciplinas o design, a arquitectura e a arte em geral, com um foco especial no contexto nacional, estruturado numa perspectiva e acção globais.