MOSTEIRO DO JERÓNIMOS
MOSTEIRO DO JERÓNIMOS
Praça do Império
1400-206 Lisboa
 
T +351 213 620 034
 
Autocarros 714, 727, 728, 729, 751
Elétrico 15E
Comboio Belém
Também conhecido por Mosteiro de Santa Maria de Belém, é uma obra-prima da arquitectura religiosa portuguesa do século XVI. É considerado um exemplo tecnicamente avançado na conjugação do programa funcional - serviço público aos mareantes, cenóbio, mausoléu e palácio - com a espacialidade de igreja-salão. Compõe-se de espaços de diferentes características estilísticas, que reflectem as épocas de diversas intervenções.

A igreja, claustro, sacristia, refeitório são exemplos do estilo manuelino (inícios do séc. XVI), a capela-mor e forro do transepto são maneiristas (finais do séc. XVI), o remate da torre, antigo dormitório e sala do capítulo de características revivalistas (séc. XIX) e o modernismo (séc. XX) reflecte-se na ala Este do anexo e Biblioteca da Marinha.

Doado por D. Manuel I à Ordem de São Jerónimo, a primeira campanha construtiva do Mosteiro teve início em 1514, contando com alguns dos mestres mais experimentados da altura, como Francisco de Arruda ou Jerónimo de Ruão. Em particular, o Claustro tem projecto de Diogo de Boitaca, a sua construção teve início com a 2ª campanha de obras (1517) sob direcção de João de Castilho e foi finalizada por Diogo de Torralva entre 1540 e 1541. É um excelente exemplo da arquitectura manuelina, que se desenvolve sob uma planta quadrangular, em 2 pisos de arcadas maineladas e galerias abobadadas com polinervuras. Na ala inferior está o túmulo do poeta Fernando Pessoa, da autoria do escultor Lagoa Henriques, em 1985.

Classificado como Monumento Nacional e inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se na zona de Belém, junto ao rio Tejo, numa envolvente marcada por outros monumentos históricos e edifícios culturais, parte do cenário cultural de Lisboa.
TORRE OCA
TORRE OCA
Museu de Marinha
Praça do Império
1400-206 Lisboa
 
T +351 2210 993 045
 
Autocarros 714, 727, 728, 729, 751
Elétrico 15E
Comboio Belém
A Torre Oca faz parte do corpo central do Mosteiro do Jerónimos, junto ao antigo dormitório dos monges Jerónimos. Este espaço pertencente ao Museu da Marinha, foi anteriormente cedido durante alguns anos ao Museu Nacional de Arqueologia. Esta torre faz parte de um conjunto (torre e segmentos da ala sul imediatamente adjacentes) que restou de uma derrocada em 1878. Parte foi recuperada, mas o interior da torre nunca foi reconstruído, sendo por isso conhecida por “torre oca”.
CONVENTO DA TRINDADE
CONVENTO DA TRINDADE
Rua Nova da Trindade, 20
1200-303 Lisboa
 
T +351 210 993 045
 
Metro Baixa-Chiado
Autocarros 711, 732, 736, 758
Elétrico 28E
Comboio Restauradores, Cais do Sodré
Situado sobre um antigo convento do século XIV e retendo características da arquitectura religiosa, este edifício pombalino de planta rectangular irregular destaca-se pela marcada horizontalidade e regularidade formal da fachada, pontuada por janelas e uma varanda corrida no andar nobre. Um dos principais atractivos é a decoração em azulejo, encontrando-se a fachada principal revestida a azulejo barroco e joanino de padrão aproveitado do Antigo Convento da Santíssima Trindade. No interior, as paredes do átrio de entrada estão revestidas a meia altura por azulejo joanino de figura. Decorada com azulejo cobalto e azul com albarradas, a escadaria secundária no terceiro piso é encimada por um nicho embutido Maneirista do antigo convento da Trindade em mármore branco e rosa.

Vendido em 1836 aquando da extinção das Ordens Religiosas em Portugal, o primeiro andar deste edifício acolhe desde essa data a já célebre Cervejaria Trindade, que ocupa o antigo refeitório do Convento.
MUDE – MUSEU DO DESIGN E DA MODA
MUDE – MUSEU DO DESIGN E DA MODA
Rua Augusta, 24
1100-053 Lisboa
 
Metro Baixa-Chiado
Autocarros 36, 44, 709, 711, 714, 732, 740, 745, 759, 760, 781, 782, 790, 794
Eléctricos 15E, 18E, 25E, 28E
O MUDE está instalado no edifício do antigo Banco Nacional Ultramarino, um projecto inicial de 1952 do arquitecto Cristino da Silva que ocupa um quarteirão da Baixa Pombalina. Em 2009 o edifício foi adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa, iniciando-se a sua adaptação a Museu, projectada por Ricardo Carvalho e Joana Vilhena. A imagem actual integra o impressionante balcão de atendimento em pedra, a estrutura de betão à vista e outros materiais pouco comuns como telas, paletes, réguas fluorescentes e pinturas industriais. O MUDE funciona como uma instalação provisória em constante transformação que vive como um work in progress, não estando a própria obra ainda concluída.

O MUDE destaca as várias áreas do design através de mostras da colecção e programação temporária, contemplando o debate, a área editorial e actividade educativa. Desde a sua abertura em Maio de 2009 tem sido um equipamento da maior importância na revitalização da Baixa, atraindo milhares de visitantes nacionais e estrangeiros. É fundamentalmente um dinâmico pólo cultural urbano, espaço de experimentação gerador de diálogo entre os vários domínios da criatividade sejam eles técnicos, performativos ou artísticos.
NOVO MUSEU NACIONAL DOS COCHES
NOVO MUSEU NACIONAL DOS COCHES
Avenida da Índia (Junto à Praça Afonso de Albuquerque)
1300 Lisboa
 
T +351 210 993 045
 
Autocarros 714, 727, 751
Elétricos 15E
Comboio Belém
O Museu Nacional dos Coches acolhe uma das maiores colecções mundiais deste tipo de transporte e é o museu mais visitado do país. Por mais de um século, tem funcionado no Picadeiro Real, parte do Palácio de Belém, um edifício neoclássico do século XVIII. Em 2008 o arquitecto brasileiro, vencedor do Prémio Pritzker, Paulo Mendes da Rocha foi convidado para projectar um novo edifício para o museu. Perto da frente ribeirinha do Tejo, na zona de Belém, é uma impressionante estrutura de aço e betão, que funciona suspensa do chão. Cria uma nova praça urbana, que poderá ser atravessada por quem passa. Embora esteja quase finalizado, ainda não foi aberto ao público. A sua inauguração está prevista para o segundo semestre de 2014. A colecção de coches pode ainda ser visitada no antigo museu, perto deste novo edifício.
PALÁCIO DOS CONDES DA CALHETA
PALÁCIO DOS CONDES DA CALHETA
Jardim Botânico Tropical
Largo dos Jerónimos
1400-209 Lisboa
 
T +351 213 609 665
 
Autocarros 714, 727, 728, 729, 751
Elétricos 15E
Comboio Belém
Construído para residência de veraneio, por provável iniciativa de D. João Gonçalves da Câmara, 4º conde da Calheta, em meados do século XVII. É um palácio de características barrocas, mas de concepção arquitectónica severa e robusta, onde os amplos espaços comunicam entre si. Nas salas do andar nobre podemos observar painéis de azulejos figurativos (com motivos de caça, campestres, marítimos e militares), ornamentais (de inspiração em vegetais, flores e frutos) e de padrão, datados da segunda metade do século XVII a finais do séc. XVIII. A história deste edifício é rica e diversificada, foi propriedade do rei D. João V que o reedificou, assistiu ao processo dos Távoras e foi residência temporária de personalidades ligadas à Casa Real. Em 1914, a quinta anexa acolheu o Jardim Colonial e a partir de 1916 inicia-se aí o Museu Agrícola Colonial.

Em 1940 a secção colonial da Exposição do Mundo Português foi aí apresentada, e nessa década deu-se um restauro ao edifício com vista a retomar a suas características originais. Actualmente, acolhe o Centro de Documentação e Informação do Instituto de Investigação Científica Tropical. O edifício está classificado como Monumento Nacional, num conjunto que integra também o Palácio Nacional de Belém.
PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN
PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN
Praça do Império
1400-206 Lisboa
 
T +351 213 620 002
 
Autocarros 714, 727, 728, 729, 751
Elétrico 15E
Comboio Belém
Integrado no Museu da Marinha, o Planetário Calouste Gulbenkian encontra-se entre o Mosteiro dos Jerónimos e o Centro Cultural de Belém. Desenhado em 1965 pelo arquitecto Frederico George, fruto de uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, o Planetário fechou para obras em 2004, abrindo um ano mais tarde com um equipamento novo e modernizado.

Esta actualização incluiu a implementação do projector Universarium IX, que constitui o primeiro e único sistema que permite a livre combinação de qualquer tipo de meios audiovisuais debaixo de uma cúpula, levando a uma simulação do céu excepcional, de acordo com a data e local de observação. A esfera central, com 32 projectores de estrelas fixas, apresenta mais de 9000 estrelas em ambos os hemisférios celestes, bem como a Via Láctea, cúmulos estelares e nebulosas, e também as figuras das constelações. O Planetário destaca-se pelas suas projecções que recriam a céu nocturno, onde os mistérios do cosmos são revelados, e durante todo o ano organiza visitas guiadas, que abrangem temáticas como a astrofísica, a exploração espacial, o universo e o movimento das estrelas.
AEROPORTO DE LISBOA
AEROPORTO DE LISBOA
Alameda das Comunidades Portuguesas
1700-111 Lisboa
 
Metro Aeroporto
Autocarros 711, 732, 736, 758
Também chamado de Aeroporto da Portela, situa-se na zona Norte de Lisboa a 7km do centro histórico da cidade e é o maior aeroporto português. O projecto do arquitecto Francisco Keil do Amaral nasceu da necessidade de dotar a capital de uma plataforma para os voos transatlânticos e de facilitar a realização da Exposição do Mundo Português prevista pelo governo do Estado Novo para 1940. As suas obras tiveram início em 1938 no terreno da antiga Quinta da Portela – que deu origem ao seu nome – e foram concluídas em 1940, embora só tenha sido inaugurado a 15 de outubro de 1942, devido à Segunda Guerra Mundial.

Ao longo dos anos o Aeroporto da Portela teve grande crescimento e diversas intervenções de ampliação que modificaram completamente a sua composição original, incluindo um novo terminal inaugurado em 2007. Hoje, dispõe de duas pistas, uma de 3805m e outra de 2400m, dois terminais civis (T1 e T2) e ainda de um terminal militar, conhecido como Aeroporto de Figo Maduro. Em 2012 apresentou um movimento de 15,3 milhões de passageiros e existe um plano para sua expansão, dividido em diversas fases.
EXD'13
LISBOA

NO BORDERS

07.NOV —
22.DEZ.2013
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